JPMorgan permitirá compra de Bitcoin, mas sem oferecer custódia

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Publicado em

19 maio, 2025 18:34

Atualizado em

19 maio, 2025 18:34

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JPMorgan permitirá compra de Bitcoin, mas sem oferecer custódia: o que muda para o investidor?

O JPMorgan Chase, maior banco dos Estados Unidos, anunciou uma mudança significativa em sua política em relação ao Bitcoin. Apesar de seu CEO, Jamie Dimon, ser conhecido por duras críticas às criptomoedas, a instituição passará a permitir que seus clientes comprem Bitcoin ainda que não ofereça custódia direta dos ativos.

Uma guinada pragmática diante da demanda do mercado

Durante o Investor Day do banco, realizado recentemente, Jamie Dimon reafirmou sua posição cética sobre o Bitcoin, chamando-o de “inútil” e alertando sobre seu uso em atividades ilícitas. No entanto, ele também reconheceu que muitos clientes veem valor na criptomoeda e desejam ter acesso a esse tipo de investimento. “Se nossos clientes querem comprar Bitcoin, vamos oferecer o caminho mais limpo e regulado possível. Não vamos custodiar, mas daremos acesso”, declarou Dimon. Essa decisão reflete uma abordagem mais pragmática por parte do banco, que busca atender à crescente demanda institucional e individual por ativos digitais.

O que isso significa na prática?

A partir de agora, os clientes do JPMorgan poderão comprar e manter Bitcoin em suas carteiras por meio de parceiros integrados ao sistema bancário. As participações em criptoativos passarão a ser visíveis nos extratos e sistemas internos do banco, mas a custódia continuará sendo feita por empresas especializadas, fora do próprio JPMorgan. Ou seja, o banco atuará como intermediário regulado, garantindo segurança e conformidade para quem deseja investir em Bitcoin, sem assumir os riscos operacionais de guardar os ativos.

Tendência entre grandes bancos

O JPMorgan segue os passos de outras instituições financeiras globais, como Morgan Stanley e Goldman Sachs, que já oferecem produtos de investimento vinculados a criptomoedas para seus clientes de alta renda. Esse movimento reforça a crescente aceitação institucional dos criptoativos, mesmo entre players tradicionalmente conservadores do setor bancário.

A notícia chega em meio a um novo ciclo de valorização do Bitcoin, que já ultrapassa os US$ 105 mil em maio de 2025. O crescimento do mercado e a maior clareza regulatória nos EUA têm impulsionado tanto o preço quanto o interesse de grandes investidores. Para os usuários e investidores brasileiros, esse movimento pode ter reflexos positivos, estimulando bancos e corretoras locais a também aprimorarem suas ofertas de produtos cripto com mais segurança e transparência.