O iShares Bitcoin Trust (IBIT), ETF de Bitcoin da gestora BlackRock, alcançou um marco impressionante no mercado financeiro: mais de US$ 70 bilhões em ativos sob gestão (AUM). O feito foi conquistado em apenas 341 dias, tornando o IBIT o ETF mais rápido da história a atingir esse valor superando com folga o recorde anterior, que pertencia ao ETF de ouro SPDR Gold Shares (GLD), que levou 1.691 dias para atingir a mesma marca.
Esse crescimento acelerado sinaliza uma mudança significativa na adoção institucional do Bitcoin, destacando o interesse crescente de grandes investidores por ativos digitais. Segundo dados da própria BlackRock, o fundo já acumula mais de 663.000 BTC, o que representa aproximadamente 3,3% do total de Bitcoins em circulação.
Gráfico mostra o crescimento de ativos sob gestão (AUM) desde o lançamento de cinco grandes ETFs. O IBIT (em laranja) atinge US$ 70 bilhões em apenas 341 dias, superando o SPDR Gold Shares (GLD), VOO, IEFA e IEMG que levaram entre 1.691 e 2.063 dias.
Por que isso importa?
Com a entrada massiva de capital institucional via IBIT, o Bitcoin ultrapassou a marca dos US$ 108.000 em 2025, ficando a menos de 5% de sua máxima histórica. Especialistas acreditam que esse movimento pode impulsionar ainda mais a demanda e consolidar o BTC como uma reserva de valor de longo prazo.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, segue expandindo sua atuação no universo cripto. Com a custódia garantida pela Coinbase Prime e taxas de administração competitivas (0,25% ao ano), o IBIT deve continuar atraindo grandes volumes de capital nos próximos meses. A expectativa do mercado agora gira em torno de possíveis novos ETFs cripto internacionais, com destaque para a Europa e América Latina, onde a regulamentação está se tornando mais amigável.
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