O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta semana que considera impor novas sanções econômicas à Rússia, após uma escalada de ataques russos contra a Ucrânia. A declaração foi feita em meio a críticas contundentes ao presidente russo, Vladimir Putin, a quem Trump classificou como “completamente louco” em uma publicação recente nas redes sociais.
De acordo com fontes da Casa Branca, as sanções podem ser anunciadas ainda nesta semana, dependendo do avanço das conversas diplomáticas entre Washington e Moscou. O objetivo seria pressionar o governo russo a reduzir a intensidade dos ataques e retomar as negociações de paz com a Ucrânia.
Trump destacou que “não há justificativa para a violência indiscriminada que está ocorrendo atualmente” e sinalizou que os Estados Unidos estão preparados para adotar “todas as medidas necessárias” para frear as ações russas.
“Sempre tive um ótimo relacionamento com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo aconteceu com ele. Ele ficou completamente LOUCO! Ele está matando desnecessariamente muitas pessoas, e não estou falando apenas de soldados. Mísseis e drones estão sendo disparados contra cidades na Ucrânia, sem motivo algum. Eu sempre disse que ele quer TODA a Ucrânia, não apenas um pedaço dela, e talvez isso esteja se provando certo, mas se ele fizer isso, levará à queda da Rússia! Da mesma forma, o presidente Zelenskyy não está fazendo nenhum favor ao seu país falando do jeito que ele fala. Tudo o que sai da boca dele causa problemas, eu não gosto disso, e é melhor parar. Esta é uma guerra que nunca teria começado se eu fosse presidente. Esta é a guerra de Zelenskyy, Putin e Biden, não de “Trump”, estou apenas ajudando a apagar os grandes e feios incêndios, que foram iniciados por incompetência e ódio grosseiros”
Proposta de sanções mais severas
Além da possível ação do Executivo, o Congresso norte-americano também está em movimento. Parlamentares republicanos e democratas debatem o “Sanctioning Russia Act of 2025”, um projeto de lei bipartidário que prevê tarifas de até 500% sobre países que continuarem comprando energia da Rússia.
A iniciativa busca isolar economicamente Moscou e desencorajar aliados e parceiros comerciais de manterem relações energéticas com o país. Esse movimento ocorre em um momento em que as tensões geopolíticas estão no auge, após a Rússia realizar o maior bombardeio com drones contra a Ucrânia desde o início do conflito, resultando em dezenas de vítimas civis.
Impactos globais
Novas sanções podem ter efeitos significativos não apenas sobre a economia russa, mas também sobre os mercados internacionais de energia e commodities. A Europa, por exemplo, monitora atentamente os desdobramentos, temendo um novo aumento nos preços do petróleo e do gás natural.
Enquanto isso, aliados dos EUA no G7 sinalizam apoio à postura de Washington, reforçando a necessidade de uma resposta coordenada frente à escalada russa.
Ainda não há confirmação oficial sobre quais setores da economia russa seriam alvo das novas sanções, mas fontes indicam que o setor financeiro, defesa e energia estão entre os mais prováveis.
O governo russo, por sua vez, repudiou as declarações de Trump e acusou os Estados Unidos de promoverem uma política de confronto, ao invés de buscar soluções diplomáticas para o conflito.
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