Em uma movimentação significativa para aliviar as tensões comerciais, os Estados Unidos e a China anunciaram, em 12 de maio de 2025, uma redução mútua nas tarifas de importação por um período de 90 dias. Essa decisão visa criar um ambiente mais favorável para negociações futuras e estabilizar os mercados globais.
Detalhes do Acordo
Após intensas negociações em Genebra, os dois países concordaram com os seguintes termos:
- Redução das tarifas dos EUA sobre produtos chineses: de 145% para 30%.
- Redução das tarifas da China sobre produtos americanos: de 125% para 10%.
- Suspensão de tarifas adicionais: 91% das tarifas existentes foram canceladas, e outras 24% foram suspensas durante o período do acordo.
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que o objetivo é evitar um desacoplamento econômico e promover relações comerciais mais equilibradas.
Impactos nos Mercados Financeiros
A notícia teve repercussões imediatas nos mercados financeiros globais.
Índices acionários: Os principais índices dos EUA, Ásia e Europa registraram altas significativas.
Setor de tecnologia: Ações de empresas como Nvidia, Intel e Marvell tiveram valorização expressiva, refletindo o otimismo com a redução das tensões comerciais.
Moedas: O dólar americano se fortaleceu frente a outras moedas, enquanto o yuan chinês também apresentou valorização.
Perspectivas Futuras
Embora o acordo represente um avanço, especialistas alertam que desafios estruturais permanecem.
- Setores estratégicos: Os EUA continuam buscando maior independência em áreas como medicamentos, semicondutores e aço.
- Questões regulatórias: A China enfrenta pressões para adotar práticas comerciais mais transparentes e equitativas.
- Riscos geopolíticos: Tensões relacionadas a questões como propriedade intelectual e segurança cibernética ainda podem influenciar as relações bilaterais.
A redução temporária das tarifas entre EUA e China é um passo positivo para a economia global, oferecendo alívio aos mercados e sinalizando disposição para o diálogo. No entanto, a sustentabilidade desse progresso dependerá da capacidade de ambos os países em resolver questões mais profundas e estabelecer um relacionamento comercial mais estável e previsível.
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